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Informativo | 31 de agosto de 2021
As infecções de ouvido, chamadas otites, são extremamente frequentes na criança e uma das situações que mais preocupam os pais, pois geralmente causam bastante dor e desconforto.
As Otites são divididas em interna, média e externa. A otite interna é uma situação rara. As mais comuns são as otites média e externa.
Normalmente quando alguém fala otite está se referindo a otite média. Ela é uma infecção que ocorre no ouvido médio, ou seja, atrás do tímpano.
A principal causa da otite média é a colonização por bactérias de secreção oriunda do nariz. Ocorre produção de secreção nasal, esta passa do nariz para o ouvido pela trompa de Eustáquio, e acaba sendo colonizada por bactérias, originando a infecção.
Os sintomas são dor, geralmente intensa, e febre.
O tratamento é com antibióticos orais, não adianta tratar com remédios de pingar no ouvido pois o tímpano impede o remédio de chegar no ouvido médio, onde está a infecção.
Também fazem parte do tratamento analgésicos e antitérmicos orais (caso ocorra febre), e uma limpeza nasal intensa com soro fisiológico, para manter as vias aéreas desobstruídas, facilitando a drenagem da secreção do ouvido.
Caso ocorram otites de repetição, ou seja, as otites comecem a ser frequentes, com 5 ou mais no período de 12 meses, deve ser investigada a causa da frequência elevada de otites. As principais causas que devem ser investigadas são:
Cada uma dessas causas apresenta um tratamento específico. Cada uma dessas causas será abordada em um post específico sobre o tema.
As otites externas são infecções do conduto auditivo, entre o pavilhão auricular (orelha) e o tímpano. Ocorrer uma infecção da parede desse conduto, com descamação e inflamação.
A principal causa é o acúmulo de água no local, por exemplo após frequentar piscinas ou praias.
Os sintomas são dor muito intensa, e não é acompanhada de febre.
Pode ser tratado com antibióticos de pingar no ouvido, pois eles irão agir diretamente no local da infecção. Normalmente esses remédios já apresentam analgésicos locais, mas, se necessário, a criança pode receber analgésicos orais também.